Pesquisa da atividade antioxidante do Allium Sativum L. pelo ensaio químico do DPPH e ensaios ex vivo com neutrófilos humanos.

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Sâmela C. Fuzzatti
Andrezza Furquim da Cruz
Miriane da Costa Gileno

Resumo

O Allium sativum L detém diversos efeitos biológicos como ação antioxidante, antitrombótica, antifúngica e antibacteriana. Devido às suas atividades terapêuticas, consta na relação de plantas medicinais recomendadas pela ANVISA. Este trabalho objetivou avaliar a ação do Allium sativum L., alho, sobre funções de neutrófilos humanos, inclusive citotoxidade e produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) e a pesquisa da atividade antioxidante pelo ensaio químico do DPPH. Durante 72 horas, o alho permaneceu em contato com etanol absoluto e após filtração, diferentes diluições foram preparadas para realização dos ensaios. Realizou-se estudos das propriedades antioxidantes do alho por meio de ensaio com DPPH, teste de viabilidade celular (Azul de Trypan), formação de radical ânion superóxido pelo Teste do Nitro Azul de Tetrazólio (NBT), o efeito no sistema MPO/H2O2 (ensaio com TMB). No experimento realizado com DPPH demonstrou-se o efeito antioxidante do extrato de alho em todas as concentrações estudadas. A avaliação estatística do efeito do alho no sistema MPO/H2O2, através do ensaio com TMB, permitiu demostrar que o Allium sativum L. não inibiu a ação da mieloperoxidase, produzida normalmente, pelos neutrófilos.  Desta forma, conclui-se que o extrato de alho demonstrou atividade antioxidante pelo ensaio do DPPH e NBT, inibindo também a produção de radical ânion superóxido, não prejudicou a viabilidade dos neutrófilos humanos e não é inibidor de mieloperoxidase. Outros experimentos são necessários para investigar a ação do extrato de alho sobre a atividade fagocitária dos neutrófilos.

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Como Citar
Fuzzatti, S. C., da Cruz, A. F., & Gileno, M. da C. (2018). Pesquisa da atividade antioxidante do Allium Sativum L. pelo ensaio químico do DPPH e ensaios ex vivo com neutrófilos humanos. Revista Brasileira Multidisciplinar, 21(1), 121-131. https://doi.org/10.25061/2527-2675/ReBraM/2018.v21i1.582
Seção
Comunicação Breve

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