The profile of maternal mortality in the municipality of Niterói from 2006 to 2015: a retrospective study
Main Article Content
Abstract
Maternal death is still a public health problem. The majority of maternal deaths are due to preventable or treatable causes. It is extremely important to understand the factors that increase the risks of this event, and because of this, the present study sought to describe the epidemiological profile and characteristics related to maternal mortality that occurred in the city of Niterói in the period from 2006 to 2015. This is an epidemiological study with a descriptive nature and a quantitative approach, carried out using secondary data from Death Certificates (DO`s). 77 maternal deaths were recorded, predominantly 42.85% were residents of Niterói, 75.32% of the occurrences were in public hospital services, the age group was 30 to 39 years old and 20 to 29 years old (both 40%), 56 % black people (black and brown), 65% were single, 60.88% had a level of education less than or equal to high school, 46.75% worked at home and 49.35% of the causes were other obstetric conditions not classified in other parts (O94-O99). It is concluded that the epidemiological profile of maternal mortality that occurred in the city of Niterói in the period from 2006 to 2015 was higher among women of childbearing age and economically active, black, who did not have a campaneiro, who had a low level of education, who did not have profession and place of occurrence was in hospital environments. The data observed are relevant for surveying the profile of maternal mortality in Niterói, as it will contribute to directing public health actions, specifically improving maternal health care.
Downloads
Article Details

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
• The author (s) warrant that the contribution is original and unpublished and that it is not in the process of being evaluated in other journal (s);
• The journal is not responsible for the opinions, ideas and concepts issued in the texts, as they are the sole responsibility of the author (s);
• Publishers have the right to make textual adjustments and to adapt the article to the rules of publication.
Authors retain the copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License, which allows the sharing of work with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
Authors are authorized to take additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg publish in institutional repository or as book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes as well as increase the impact and citation of the published work (See The Effect of Free Access) at http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
References
ÁFIO, A.C.E.; ARAÚJO, M.A.L.; ROCHA, A.F.B.; ANDRADE, R.F.V.; MELO, S.P. Óbitos maternos: necessidade de repensar estratégias de enfrentamento. Revista Rene.; v. 15, n. 4, p. 631-638, jul-ago, 2014.
BRASIL. Portaria GM/MS nº663 de 1994. Institui o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília.
BRASIL. Portaria GM/MS nº 1.399, de 15 de dezembro de 1999. Regulamenta a NOB SUS 01/96 no que se refere às competências da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, na área de epidemiologia e controle de doenças, define a sistemática de financiamento e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, - DO 240-E, de 16 de dez. de 1999.
BRASIL. Portaria GM/MS nº 653, de 28 de maio de 2003. Regulamenta a vigilância de óbitos maternos, estabelecendo que o óbito materno passe a ser considerado evento de notificação compulsória para a investigação dos fatores determinantes e as possíveis causas destes óbitos, assim como para a adoção de medidas que possam evitar novas mortes maternas. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, - DO 103, de 30 de maio de 1999.
BRASIL. Portaria GM/MS nº 1.119 de 05 de junho de 2008. Regulamenta a vigilância de óbitos maternos. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, - DO 227, de 26 de jun. de 2008.
BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual dos Comitês de Mortalidade Materna. Brasília: Ministério da Saúde, 2a ed., 2002.
BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de ações programáticas estratégicas. Manual técnico pré-natal e puerpério atenção qualificada e humanizada. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Estudo da mortalidade de mulheres de 10 a 49 anos, com ênfase na mortalidade materna: relatório final. Brasília: Ministério da Saúde, 2006b.
BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Série A. Manual dos comitês de mortalidade materna. 3.ed. Normas e Manuais técnicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Guia de vigilância epidemiológica do óbito materno. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde, 2009b.
BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Instruções para o Preenchimento da Declaração de Óbito. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Brasília, n.12, 13 jun. 2013.
BONCIANI, R.D.F.; SPINK, M.J.P. Morte por aids ou morte materna: a classificação da mortalidade como prática social. Cad. Saúde Pública; v. 19, n.2, mar./abr., 2003.
CÂMARA DOS DEPUTADOS. Relatório final da CPI da Mortalidade Materna. 2001. Disponível em: < http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-temporarias/parlamentar-de-inquerito/51-legislatura/cpimater/relatoriofinal.pdf>. Acessado em: 10 de outubro de 2016.
CARVALHO, M.V.P.; SILVA, T. M. P.; SOARES, N. S; CARVALHO, M. L.; FERREIRA, A.K.A.; SOUSA, A.F.L. Mortalidade materna na capital do Piauí. R. Interd.; v. 7, n. 3, p. 17-27, jul. ago. set. 2014.
CARVALHO, L.K.C.A.A.; CARVALHO, F.S.; SILVA, A.A.G.; SOUZA, I.B.J.; QUEIROZ, R.C.C.S.; QUEIROZ, L.L.C. Caracterização dos óbitos maternos num município nordestino brasileiro. Rev Enferm UFPE on line.; v.10 (Supl. 2), p.714-19, fev., 2016.
CEPERJ. Anuário Estatístico do Estado do Rio de Janeiro 2012. Disponível em: http://www.ceperj.rj.gov.br/ceep/Anuario2012/index.html. Acessado em: 10 de outubro de 2016.
CFM – CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução Nº 1.779 de 05 de dezembro de 2005. Regulamenta a responsabilidade médica no fornecimento da Declaração de Óbito. Revoga a Resolução CFM n. 1601/2000. Brasília, 2005.
CHOR, D.; LIMA, C.R.A. Aspectos epidemiológicos das desigualdades raciais em saúde no Brasil. Cad Saúde Pública; v. 21, p. 1586-94, 2005.
COOK, R.J.; DICKENS, B.M.; FATHALLA, M.F. Saúde reprodutiva e direitos humanos: integrando medicina, ética e direito. Rio de Janeiro; Cepia/Oxford 2004.
COMITÊ DE MORTALIDADE MATERNA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Estudo de casos de mortalidade materna do Município de São Paulo durante o decênio 1993-2002. Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/arquivos/secretarias/compilado_10anos.pdf . Acessado em 20 de julho de 2016.
COSTA, L. B. A questão da ocupação no registro civil. Rev. bras. Est. Pop.; v. 2, n. 2, p. 59-70, jul./dez. 1985.
CHOR, D.; LIMA, C.R.A. Aspectos epidemiológicos das desigualdades raciais em saúde no Brasil. Cad Saúde Pública; v. 21, p. 1586-94, 2005.
FERRAZ, L.; BORDIGNON, M. Mortalidade Materna no Brasil: uma realidade que precisa melhorar. Revista Baiana de Saúde Pública; v.36, n.2, p.527-538, abr./jun. 2012.
GRUPO CONDUTOR DA REDE CEGONHA DA REGIÃO METROPOLITANA II. Plano de Ação do Programa Rede Cegonha no SUS – RJ: manual técnico de ação integrada a saúde da gestante, puérpera e recém-nascido. Metropolitana II – Rio de Janeiro: SMS/RJ, 2016. 66p. : il.
GOMES, F.A.; NAKANO, A.M.S.; ALMEIDA, A.M.; MATUO, Y.K. Mortalidade materna na perspectiva do familiar. Rev Esc Enferm USP; v. 40, n. 1, p.: 50-56, 2006.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2010. Disponível em: http://censo2010.ibge.gov.br/>. Acessado em: 20 de julho de 2016.
KALE, P.; COSTA, A.J.L. Maternal deaths in the city of Rio de Janeiro, Brazil, 2000-2003. J Health Popul Nutr; v. 27, p. 794-801, 2009.
LAURENTI, R.; MELLO-JORGE, M.H.P.; GOTLIEB, S.L.D. Reflexões sobre a mensuração da mortalidade materna. Cadernos de Saúde Pública; v.16, n.1, p.23-30, 2000.
LEAL, M.C.; GAMA, S.G.N.; RATTO, K.M.N.; CUNHA, C.B. Uso do índice de Kotelchuck modificado na avaliação da assistência pré-natal e sua relação com as características maternas e o peso do recém-nascido no Município do Rio de Janeiro. Cad Saúde Pública; v. 20, Suppl 1:S63-72, 2004.
LIMA, I. D.; FRANÇA, T. L. B.; SILVA, J. J.; SILVA, K. M. P. Fatores sociodemográficos associados com a mortalidade de mulheres em idade fértil no Rio Grande do Norte. J. res.: fundam. care. Online; v. 6, n. 4, p.1464-1474, out./dez. 2014.
MACKAY, A.; BERG, C.J.; DURAN, C.; CHANG, J.; ROSENBER, H. An assessment of pregnancy-related mortality in the United States. Pediatric and Perinatal Epidemiology; v.19, p.206-214, 2005.
MANDÚ, E.N.T.; ANTIQUEIRA, V.M.A.; LANZA, R.A.C. Mortalidade Materna: Implicações para o Programa Saúde da Família. Rev. Enferm. UERJ; v.17, n. 2, p.278-284, abr/jun 2009.
MARINHO, A.C.N.; PAES, N.A. Mortalidade materna no estado da Paraíba: associação entre variáveis. Rev Esc Enferm USP; v.44, n.3, p.732-738, 2010.
MARTINS, A.L. Mortalidade materna de mulheres negras no Brasil. Cad Saúde Pública; v. 22, p.2473-2479, 2006.
MOTA, S.M.M.; GAMA, S.G.N.; THEME FILHA, M.M.A investigação do óbito de mulher em idade fértil para estimar a mortalidade materna no Município de Belém, Estado do Pará, Brasil. Epidemiol. Serv. Saúde; v.18, n.1, mar. 2009.
MOURA, E.R.F.; PONTE, M.S.R.; SILVA, R.M.; LOPES, M.V.O. Mortalidade materna no Ceará-Brasil (1998 -2002): Estudo retrospectivo. Cogitare Enferm; v. 12, n.1, p. 44-51, 2007.
NASCIMENTO, F.M.; DANTAS, M.F.S.; BEZERRA, R.L.A.; NERY, I.S. Perfil da mortalidade materna em maternidade pública de Teresina - PI, no período de 1996 a 2000: uma contribuição da enfermagem. Esc Anna Nery Rev Enferm; v.11, n.3, p. 472-478, 2007.
VANDERLEY, L.C.; ARRUDA, B.K.G; FRIAS, P.G; ARRUDA, S. Avaliação da qualidade de preenchimento das declarações de óbito em unidade terciária de atenção à saúde materno-infantil. Inf Epidemiol SUS; v.11, p.7-14, 2002.
OMS/ CENTRO COLABORADOR DA OMS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS EM PORTUGUÊS. Classificação Estatística Internacional de Doenças em Português e Problemas Relacionados a Saúde. Décima Revisão. Volume 2, Manual de Instrução. São Paulo: EDUSP, 1994.
RESENDE, L.V. O Contexto e perfis característicos da mortalidade materna em Belo Horizonte (MG), 2003-2010. 2013. Tese (Doutorado em Demografia) - Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais. 2013.
RIBEIRO, C. M.; COSTA, A. J. L.; CASCÃO, A. M.; CAVALCANTI, M. L. T.; KALE, P. L. Estratégia para seleção e investigação de óbitos de mulheres em idade fértil. Rev. bras. epidemiol.; v.15, n.4, dez. 2012.
RIQUINHO, D.L.; CORREIA, S.G. Mortalidade materna: perfil sociodemográfico e causal. Rev Bras Enferm; v. 59, n. 3, p. 303-307, 2006.
ROUQUAYROL, M.Z. (Org.). Epidemiologia & Saúde. 4 ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1994.
SAY, L.; CHOU, D.; GEMMILL, A.; TUNÇALP, Ö.; MOLLER, A-B.; DANIELS, J. Causas globais da mortalidade materna: Uma análise sistemática da OMS. Lancet Glob Heal [Internet]. Elsevier; v. 2, n. 6, p.323–333, 2014. Disponível em: http://www.thelancet.com/article/S2214109X1470227X/fulltext. Acessado em: 20 de julho de 2016.
SILVA, B.G.C.; LIMA; N.P.; SILVA, S.G.; ANTÚNEZ, S.F.; SEERIGI, L.M.; RESTREPO-MÉNDEZI, M.C.; WEHRMEISTERI, F.C. Mortalidade materna no Brasil no período de 2001 a 2012: tendência temporal e diferenças regionais. Rev Bras Epidemiol; v. 19, n. 3, p. 484-493, jul-set, 2016.
SIQUEIRA, A.A.F.; TANAKA, A.C.A; SANTANA, R.M.; ALMEIDA, P.A.M. Mortalidade materna no Brasil, 1980. Rev Saúde Pública; v. 18, p. 448-465, 1984.
SOUSA, M. H.; CECATTI, J. G.; HARDY, E. E.; SERRUYA, S. J. Morte materna declarada e o relacionamento de sistemas de informações em saúde. Rev Saúde Pública; v.41, n.2, p.181-189, 2007.
SOUZA, M.L.; FERREIRA, L.A.P.; BURGARDT, D.; MONTICELLI, M.; BUB, M.B.C. Mortalidade por aborto no Estado de Santa Catarina - 1996 a 2005. Esc Anna Nery Rev Enferm; v. 12, p. 735-740, 2008.
SOARES, H.B.; SOARES, V.M.N.; CARZINO, E.; ARAUJO, C.R. Mortalidade materna no Paraná, do anonimato a ação: relatório trienal, 1994-1996. Rev Ginecol Obstet; v. 9, p. 70-81, 1998.
SOMBRIO, S.N.; SIMÕES, P.W.; MEDEIROS, L.R.F.R.S.; SILVA, B.R.; ROSA, M.I.; FARIAS, B.F. Razão de mortalidade materna na região sul do Brasil no período de 1996 a 2005. Arquivos Catarinenses de Medicina; v. 40, n. 3, 2011.
INFORMAÇÕES DE SAÚDE (TABNET). Estatísticas Vitais. Disponível em: <http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205&id=6937>. Acessado em: 10 de outubro de 2016.
THEME-FILHA, M.M.; SILVA, R.; NORONHA, C.P. Mortalidade materna no Município do Rio de Janeiro, 1993 a 1996. Cad Saúde Pública; v. 15, p. 397-403,1999.
VIANA, R.C.; NOVAES, M.R.C.G.; CALDERON, I.M.P. Mortalidade Materna - uma abordagem atualizada. Com. Ciências Saúde - 22 Sup. 1:S141-S152, 2011.
WHO. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10ª Revisão. São Paulo: CBCD, 1995.
WHO; UNICEF; UNFPA; BIRD. Trends in maternal mortality: 1990 to 2010. Disponível em: <http://www.who.int/reproductivehealth/publications/monitoring/9789241503631/en/>. Acessado em: 10 de outubro de 2016.
WHO, et. al. The Millennium Development Goals Report 2015. Disponível em: < http://www.un.org/millenniumgoals/2015_MDG_Report/pdf/MDG%202015%20rev%20(July%201).pdf>. Acessado em: 10 de outubro de 2016.